Quem vai pregando estaquetas nas travessas de uma cerca em construção, se for iniciante no ramo, facilmente comete um erro bem infantil: ele se fia no golpe de vista, ao pregar os sarrafos um ao lado do outro. Ou, quando muito, toma um dos sarrafos como medida para acertar a distância entre os dois últimos.
Mas ele não conta com o fato de que os erros se somam! O sarrafo de medida tem uma pequena irregularidade - e depois de algum tempo as estaquetas vão saindo da vertical, e a nossa cerca toma um aspecto estranho.
O nosso erro foi que, ao pregar os sarrafos, não fizemos uso do prumo. O prumo não falha. Não acumula erros. Posiciona os sarrafos todos na vertical, assim que toda a cerca vai ter aspecto de cerca mesmo.
Conforme Hebreus 12.2, Jesus é o nosso prumo. Não há medida eclesiástica ou tradição que o substitua. Se o tentarmos, veremos, depois de pouco tempo, que nossos sarrafos vão sair do alinhamento. E, pior: Em geral, são os outros, os que estão fora de nossa empreitada, que o enxergam primeiro! Porque muitas vezes nós já nos acostumamos ao "erro acumulado", vítimas de uma cegueira ambiental progressiva.
O que nos vale é olharmos para Jesus somente. Que Ele seja nosso prumo e nossa medida em tudo o que fazemos. Aí sim, nossa cerca será um testemunho vivo de fé cristã no mundo. Amém.
(P. Lindolfo Weingärtner)
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